sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Curso de logística é novo, mas já tem aceitação

Mercado tem oferecido boas colocações para os estudantes.
Nas empresas, profissionais podem chegar a cargos de gerência e diretoria.
Simone Harnik  
Do G1, em São Paulo


O curso de tecnologia em logística é recente no país, quando comparado, por exemplo, às tradicionais engenharias. Com menos de uma década de existência, segundo o diretor do Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo (Sintep), Décio Moreira, a graduação já vem se consolidando no mercado.

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“Os índices de empregabilidade são altos. E logística é uma área bastante importante, que trata dos transportes e está ligada aos resultados de uma empresa”, afirma. “O tecnólogo pode trabalhar em um gama de lugares, desde as pequenas mercearias, até grandes empresas de exportação”, diz o coordenador do curso na Universidade Estadual de Goiás (UEG), Flávio Gomes de Morais.

“A aceitação no mercado está sendo construída neste momento”, pontua Waltson Limad, coordenador do trabalho de graduação e de estágio da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP) da unidade de Carapicuíba. Segundo o professor, apesar de o curso ser novo, os estudantes têm conseguido boas colocações. 
Nas empresas, os profissionais podem assumir funções como analista, supervisor, coordenador, gerente, diretor. A ascensão, muitas vezes, depende de complemento da formação, com especializações, e do domínio de outros idiomas, como o inglês e o espanhol.

De acordo com Moreira, do Sintep, a remuneração inicial convencionada para o estado de São Paulo foi de R$ 2.404, por 8 horas diárias de serviço. Em outros estados do país deve haver alguma flutuação no valor.

Tecnologia ou bacharelado Os cursos superiores de tecnologia têm cerca de 40 anos no país. Assim, quando eles não existiam, algumas das funções exercidas por tecnólogos pertenciam ao rol de atividades de engenheiros e de outros bacharéis.

Tanto os bacharelados quanto os cursos de tecnologia conferem diploma de curso superior ao estudante. Porém, certas empresas, dentre elas algumas públicas, restringem a contratação de tecnólogos.

“A questão de ser tecnólogo é priorizar situações praticas para minimizar o tempo de aprendizagem”, resume Morais, da UEG. 

Fonte:

 

Um comentário:

  1. Fizemos logística de forma intuitiva por muitos anos. Atualmente, em que só bom produto e preço baixo não são requisitos suficientes para ser competitivo, o empresariado desperta para a importância da Logística, essa sim, uma atividade estratégica que faz diferença.
    É certo, também, que as instituições não souberam desenhar os seus cursos técnicos, tecnológicos ou de graduação para apresentá-los ao mercado. Isso nos compete fazer a partir de agora.

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