sábado, 31 de outubro de 2009

Porto de Santos



O marco oficial da inauguração do Porto de Santos é 2 de fevereiro de 1892, quando a então Companhia Docas de Santos - CDS, entregou à navegação mundial os primeiros 260 m de cais, na área, até hoje denominada, do Valongo. Naquela data, atracou no novo e moderno cais, o vapor "Nasmith", de bandeira inglesa.
Com a inauguração, iniciou-se, também, uma nova fase para a vida da cidade, pois os velhos trapiches e pontes fincados em terrenos lodosos, foram sendo substituídos por aterros e muralhas de pedra. Uma via férrea de bitola de 1,60 m e novos armazéns para guarda de mercadorias, compunham as obras do porto organizado nascente, cujo passado longínquo iniciara-se com o feitor Braz Cubas, integrante da expedição portuguesa de Martim Afonso de Souza, que chegou ao Brasil em janeiro de 1531.
Foi de Braz Cubas a idéia de transferir o porto da baía de Santos para o seu interior, em águas protegidas, inclusive do ataque de piratas, contumazes visitantes e saqueadores do povoado. 
Escolhido o sítio denominado Enguaguaçu, no acesso do canal de Bertioga, logo se formou um povoado, motivo para a construção de uma capela e de um hospital, cujas obras se concluíram em 1543. O hospital recebeu o nome de Casa da Misericórdia de Todos os Santos. Em 1546, o povoado foi elevado à condição de Vila do Porto de Santos. Em 1550 instalou-se a Alfândega.
Por mais de três séculos e meio, o Porto de Santos, embora tivesse crescido, manteve-se em padrões estáveis, com o mínimo de mecanização e muita exigência de trabalho físico. Além disso, as condições de higiene e salubridade do porto e da cidade resultaram altamente comprometidas, propiciando o aparecimento de doenças de caráter epidêmico.
O início da operação, em 1867, da São Paulo Railway, ligando, por via ferroviária, a região da Baixada Santista ao Planalto, envolvendo o estuário, melhorou substancialmente o sistema de transportes, com estímulo ao comércio e ao desenvolvimento da cidade e do Estado de S. Paulo.

A cultura do café estendia-se, na ocasião, por todo o Planalto Paulista, atingindo até algumas áreas da Baixada Santista, o que pressionava as autoridades para a necessidade de ampliação e modernização das instalações portuárias. Afinal, o café poderia ser exportado em maior escala e rapidez.
Em 12 de julho de 1888, pelo Decreto nº 9.979, após concorrência pública, o grupo liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle foi autorizado a construir e explorar, por 39 anos, depois ampliado para 90 anos, o Porto de Santos, com base em projeto do engenheiro Sabóia e Silva. Com o objetivo de construir o porto, os concessionários constituiram a empresa Gaffrée, Guinle & Cia., com sede no Rio de Janeiro, mais tarde transformada em Empresa de Melhoramentos do Porto de Santos e, em seguida, em Companhia Docas de Santos.
Inaugurado em 1892, o porto não parou de se expandir, atravessando todos os ciclos de crescimento econômico do país, aparecimento e desaparecimento de tipos de carga, até chegar ao período atual de amplo uso dos contêineres. Açúcar, café, laranja, algodão, adubo, carvão, trigo, sucos cítricos, soja, veículos, granéis líquidos diversos, em milhões de quilos, têm feito o cotidiano do porto, que já movimentou mais de l (um) bilhão de toneladas de cargas diversas, desde 1892, até hoje. 
Em 1980, com o término do período legal de concessão da exploração do porto pela Companhia Docas de Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S. Paulo-Codesp, empresa de economia mista, de capital majoritário da União.

Atualmente, o Porto de Santos, movimenta, por ano, mais de 60 milhões de toneladas de cargas diversas, número inimaginável em 1892, quando operou 125 mil toneladas. Com 12 km de cais, entre as duas margens do estuário de Santos, o porto entrou em nova fase de exploração, consequência da Lei 8.630/93, com arrendamento de áreas e instalações à iniciativa privada, mediante licitações públicas.


Fonte: Porto de Santos

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Canal de Panamá




O canal do Panamá se encontra localizado no istmo do Panamá, esse é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem européia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.
No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste a costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando no poder Noriega.

Fonte: Brasil Escola

Presidente Lula visita a FENATRAN e defende o setor de Transportes e Logística

Ao fazer visita à FENATRAN 2009 – 17º Salão do Internacional do Transporte -, na manhã de desta quinta-feira, dia 29/10, o presidente Lula elogiou os avanços do setor de Transporte e Logística nacional no desenvolvimento de soluções para o setor.


Lula se mostrou interessado em conhecer detalhes dos veículos e implementos expostos e fez questão que os jornalistas presentes ao evento registrassem alguns momentos de sua visita, tais como ligar o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no País e o caminhão de uma nova linha de veículos médios que já estão sendo fabricados de acordo com o Proconve 7, que corresponde à legislação européia Euro5, a mais avançada no controle de emissões de poluentes.

Fonte: Portal da Propaganda

Portal Supply Chain

Portal Supply Chain

Maximizar espaço ou velocidade em armazéns?

Qualquer profissional voltado à Logística, mais especificamente da área de armazenagem e movimentação de materiais tem que lidar com o conflito existente entre maximizar espaço cúbico, sem comprometer a velocidade de atendimento dos pedidos. Não podemos esquecer que quanto mais podemos expedir, mais poderemos vender.

Com a proliferação de SKUs e com o maior fracionamento dos pedidos, este problema tem se acentuado, e é cada vez mais o alvo de discussões internas nas empresas.

Ao buscarmos soluções de estocagem com maior aproveitamento das profundidades e alturas, aumentamos as dificuldades de acesso aos produtos, portanto, perdemos em capacidade de processamento de pedidos.

Se a grande finalidade de um armazém é atender aos pedidos de seus Clientes, como resolver, então, essa difícil equação?

A prioridade em armazéns, com raras exceções, é reduzir tempos de ciclo, e não a otimização do espaço físico, mas em um ambiente cada vez mais competitivo e orientado para resultados, o equilíbrio deve ser buscado. Como conseguir isso?

Existem diversas soluções para a estocagem de páletes, desde a simples estocagem blocada (pálete sobre pálete), passando pelo porta-páletes de simples e de dupla profundidade, e por soluções como drive-ins, drive-through, push back, racks e sistemas dinâmicos, este último, muitas vezes inviável, pelo alto investimento necessário na aquisição.

Diante de tantas soluções, qual a melhor no sentido de aproveitar o espaço existente sem a conseqüente perda de velocidade? A resposta é: um mix. Isso mesmo, um mix de soluções, aproveitando aquilo que cada uma pode oferecer de melhor, levando em conta as características de giro e volume dos materiais.

Itens de alto giro podem até ser estocados em uma zona de ‘blocados’, próxima às docas de expedição. Estes, ainda poderão ser colocados em estruturas porta-páletes de simples profundidade.

Se o volume de itens de alto giro a ser movimentado for muito alto, o uso de sistemas dinâmicos (por gravidade) poderá ser viável economicamente.

Para itens de médio giro, aonde existam mais de 5 páletes do mesmo item em estoque, a solução push-back poderá ser interessante, desde que o item não seja afetado pela lógica UEPS (Último que Entra é o Primeiro que Sai), que é uma premissa desse sistema.

A solução drive-in e o uso de racks metálicos são ideais para armazéns refrigerados, aonde a necessidade de aproveitamento do espaço é crucial, devido aos altos custos com infra-estrutura e energia elétrica. É a melhor solução para casos em que existem mais de 10 páletes por SKU em estoque. Nela também vale o princípio UEPS. A solução drive-through é uma evolução do drive-in, pois permite o acesso por dois lados.

Itens de baixo giro em estoque podem ser acondicionados em porta-páletes e nos níveis mais altos. Em situações específicas, a estrutura drive-in também poderá ser útil para esses itens slow movers.

A escolha do equipamento de movimentação também influencia diretamente no nível de ocupação do espaço disponível. Uma empilhadeira contra-balançada exigirá 3,5 metros de corredor, enquanto que a uma empilhadeira retrátil, com as mesmas capacidades, exigirá um corredor de 2,8 metros.

Armazéns com foco em uma logística enxuta, que visa primariamente combater o desperdício em suas diferentes possibilidades, têm conseguido resultados excepcionais, aumentando em 15% a 25% a sua capacidade de estocagem, sem comprometer a velocidade da operação, adotando uma infra-estrutura e layout operacional adequados, além de corretos conceitos de endereçamento dos materiais, considerando critérios como giro, popularidade e volume.

Fonete: Marco Antonio Oliveira Neves é Diretor da Tigerlog Consultoria, Hunting e Outplacement e Treinamento em Logística Ltda. marcoantonio@tigerlog.com.br - www.tigerlog.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Rio Grande busca alternativas para crescer

Rodrigues, diretor técnico da Suprg, planeja utilizar uma ilha da Marinha na ampliação do porto: "Em setembro pedimos a cessão da área para a Marinha"

Ao mesmo tempo em que vive a euforia criada pela implantação de um polo de indústria naval no local, o porto gaúcho de Rio Grande busca alternativas para ampliar a capacidade instalada de movimentação de cargas. A infraestrutura atual e os projetos em andamento são capazes de suportar a expansão da demanda projetada até 2015, mas a partir daí será necessário providenciar novas áreas para crescer, pois os estaleiros estão ocupando espaços nobres que poderiam abrigar novos terminais.
"Os estaleiros estão se instalando nas melhores áreas disponíveis", constata Carlos Renato Rodrigues, diretor técnico da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg), autarquia estadual que administra o porto por concessão da União. Não se trata de uma crítica ao novo setor, mas de uma preocupação em não prejudicar a principal operação da estrutura portuária nos próximos anos. Conforme o executivo, o porto de Rio Grande não pode ficar "à mercê" da indústria naval, que embora seja um forte indutor de investimentos depende basicamente do mercado de petróleo e gás.
O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito do Nascimento, concorda com a avaliação. "O polo naval é apenas um detalhe", comenta. Segundo ele, o governo federal decidiu investir pesado na dragagem do canal de acesso, no prolongamento dos molhes da barra e na modernização do cais público a partir de estudo feito em 2007 pelo Centro de Excelência em Engenharia de Transportes (Centran), que classificou Rio Grande como o segundo porto em importância para o comércio exterior brasileiro, depois de Santos. O centro é formado pelo Exército e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Só esses três projetos somam R$ 760 milhões, a maior parte financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora o Centran pretende concluir, até o fim de 2010, com o apoio técnico do porto de Rotterdam, da Holanda, um plano diretor estratégico para o desenvolvimento do setor portuário brasileiro durante os próximos 20 anos. Segundo o ministro, em até 30 dias será despachada uma portaria com os critérios para os novos planos de zoneamento que devem ser elaborados pelas administrações dos portos.
Os planos deverão apontar as áreas disponíveis para a operação de cada tipo de carga e terão de ser encaminhados em seis meses para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que terá mais 15 meses para consolidar o novo programa geral de outorgas do setor. De acordo com Brito, o instrumento servirá de base para o planejamento estratégico que vai orientar os investimentos públicos e privados no setor ao longo das próximas duas décadas.
Localizado no extremo sul do país, o porto gaúcho já faz as suas projeções. Nono maior do país em volume total de carga e segundo maior em volume de contêineres no ano passado, conforme os números da Antaq, o porto de Rio Grande deve atingir o recorde de 28 milhões de toneladas este ano, 14% a mais do que foi movimentado em 2008, segundo previsões do superintendente Janir Branco. A estimativa corresponde a mais do que o dobro das 13,2 milhões de toneladas movimentadas em 2000 e a projeção da superintendência é chegar a 50 milhões de toneladas já em 2015.
Depois disso, conforme Rodrigues, será preciso ampliar a infraestrutura para espaços ainda não explorados do porto organizado, que representam 60% dos 2,5 mil hectares de área útil concedidos pela União e administrados pelo governo gaúcho. O próximo alvo da Suprg é a "Ilha do Terrapleno", construída em frente ao cais público com sedimentos retirados durante a primeira dragagem do porto, nos anos 1910 e onde atualmente está instalada uma base de helicópteros da Marinha.
A ilha tem espaço para abrigar oito quilômetros de berços de atracação, suficientes para receber cerca de 30 navios simultaneamente e dobrar a capacidade total do porto prevista para 2015. A estrutura disponível hoje, incluindo os terminais privados, permite que 22 navios atraquem ao mesmo tempo em Rio Grande, mas o número deve chegar a cerca de 30 com os projetos em estudo ou em execução, como os da Termasa e Bunge Fertilizantes, além de uma área para movimentação de produtos florestais que deve ser licitada em breve, explica o diretor.
"Em setembro pedimos a cessão da área para a Marinha", diz Rodrigues. De acordo com ele, os estudos preliminares para a nova área preveem a construção de uma ponte de 50 metros ligando a ilha ao continente no extremo norte do porto (ao longo do canal navegável do cais público a distância chega a 300 metros) e a licitação de terminais para operar com qualquer tipo de mercadoria. "É um projeto para suportar o crescimento da demanda no longo prazo", afirma o executivo.
Fonte: Valor Online 20/10/2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Ferroanel


 

Para quem serve o Rodoanel de São Paulo?

O governo do estado de São Paulo pretende iniciar as obras do trecho sul do Rodoanel em meados do ano que vem. Estima a obra em R$ 2,6 bilhões e espera concluí-la até o final de 2006. Se antes o governo paulista garantia que o anel viário, ligando as rodovias que cruzam a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), seria a solução para o trânsito da capital - em especial o das marginais -, agora afirma que o objetivo principal é criar uma alternativa para que os caminhões de passagem possam transpor a mancha urbana da RMSP mais rapidamente. Além de oferecer acesso mais ágil ao Porto de Santos.


Essa alternativa, contudo, passa por – e coloca em risco - uma das mais preciosas áreas da RMSP: os mananciais das represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pela produção de água que abastece quase 4 dos seus 18 milhões de habitantes. Esta série de matérias e documentos visa discutir, documentar e repercutir os impactos ambientais e conseqüências sociais que a obra acarretará à Região Metropolitana de São Paulo.
O Instituto Socioambiental desenvolve trabalhos com os mananciais e acredita que a continuidade da expansão da mancha urbana sobre as áreas de mananciais poderá ser agravada com a construção do Rodoanel. Frente a este quadro, é importante que a implantação da rodovia seja precedida de propostas para conter tal processo, sob o risco de inviabilizar o abastecimento público futuro.

Quadro crítico
A RMSP apresenta um dos quadros mais críticos do país em relação à garantia de água em quantidade e qualidade adequada para abastecer seus habitantes. Além da baixa disponibilidade hídrica natural da região, o quadro se agrava em função da ausência de política de proteção dos mananciais. Isso pode ser comprovado pela população ali residente - 1,6 milhão de pessoas ou quase 10% do total da RMSP – e pela inexistência de políticas de conservação e reutilização da água. O resultado é uma ameaça constante de racionamento, de crise de abastecimento e mananciais à beira da exaustão – como é o caso das represas do Sistema Cantareira que, após 30 anos de uso, já apresentam sinais de colapso. Além disso, serão afetados pelo trecho norte do Rodoanel.




O Sistema Cantareira vem apresentando sinais de desgaste nos últimos anos. Como é o caso da represa Jaguari que, em novembro do ano passado, estava quase seca.

Sabe-se que qualquer rodovia induz ocupação por onde passa. Em função disso, antes de se construir o Rodoanel, ou até mesmo anunciar a sua construção em uma região delicada como a das áreas de mananciais, é importante que algumas questões sejam respondidas, entre elas: porque não foram feitas até hoje análises consistentes sobre os processos de especulação imobiliária e circulação no trecho já implantado (alça oeste)? Qual é a real viabilidade da proposta de rodovia fechada (sem acessos) em região de periferia de grande centro urbano, com importantes vias de tráfego local? Se o governo não tem recursos para construir o empreendimento completo, não em partes como está fazendo, como pretende viabilizar as compensações ambientais necessárias para minimizar os impactos sobre a água que a população de São Paulo bebe?

Idéia de anel viário é antiga
O problema que o Rodoanel pretende atacar é legítimo. A circulação de carga dentro da malha urbana da RMSP existe de fato e a idéia da transposição através de um anel viário não é nova – os primeiros projetos datam da década de 1950. Só não aconteceu até hoje em função da falta de recursos financeiros, ao contrário da tese de que o movimento ambientalista estaria impedindo a obra porque não quer o desenvolvimento do estado. Enquanto isso, as autoridades estaduais nunca formularam qualquer proposta alternativa para melhorar a circulação de caminhões dentro dos núcleos urbanos da RMSP, como por exemplo a regulamentação dos horários permitidos, a exemplo do que já foi feito com o rodízio de veículos.
O trecho sul é prioritário porque melhora a interligação com o Porto de Santos e tornaria o estado de São Paulo mais competitivo no escoamento de produção, de acordo com a secretaria estadual de Transportes. O empreendimento ganhou status de Programa e terá integração com o Ferroanel, que correrá paralelo e será construído em futuro incerto.
A pressão do governo do estado para licenciar rapidamente o empreendimento é grande, e pode ser traduzida pela velocidade com que as discussões estão ocorrendo. Em agosto, foi protocolado o estudo que deveria analisar os impactos da obra como um todo sobre a RMSP. Trata-se de um denso documento, que foi analisado e aprovado em duas reuniões (com intervalo de uma semana) de uma comissão fechada do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). De sua aprovação até a entrega do EIA/RIMA do trecho Sul, o intervalo foi de um mês e meio.
Audiências Públicas
As Audiências Públicas também estão ocorrendo em tempo recorde. A primeira foi realizada na última quinta-feira, dia 25 de novembro, em São Paulo. A segunda está marcada para terça, 30 de novembro, em Santo André. E a terceira e última será em Embu, na quinta-feira, 2 de dezembro. O cronograma é apertado e o governo tem pressa em entregar as obras no prazo estipulado - final de 2006. Com isso, vai inviabilizar que as discussões regionais - como as que devem ocorrer esta semana nos sub-comitês de Bacia da Billings e Guarapiranga - possam efetivamente ser incorporadas ao processo.
Enquanto isso, a lei de cobrança pelo uso da água continua na Assembléia Legislativa de São Paulo. O mesmo se aplica à Lei Específica de Proteção e Recuperação da Guarapiranga. O Programa Mananciais do governo paulista, por sua vez, não sai do papel e o esgoto continua contaminando a água que bebemos. Alheias a esta paralisia governamental, as últimas reservas de vegetação são gradativamente substituídas pela expansão da cidade informal. Para variar, sem qualquer planejamento.

 Fonte:http://www.socioambiental.org/esp/rodoanel/pgn/index_html

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

IMAM

Fundado em 1979, o IMAM é um Grupo formado por três entidades: o INSTITUTO IMAM, a IMAM Consultoria e a IMAM Feiras e Comércio.
Com o lema "A Arte e a Ciência do Fluxo de Materiais", o IMAM desenvolveu-se nos últimos anos valorizando os profissionais e as áreas de Supply Chain, Logística, Enge­nharia Industrial, Movimentação e Armaze­nagem de Materiais, expan­dindo sua atuação para os outros ­segmentos industriais, mas sem abandonar os princípios que ­levaram à sua fundação
.

http://www.imam.com.br/portalv2/home/index.asp?p=home

LOGÍSTICANDO

Ranking dos Portos Brasileiros

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) publicou este mês o estudo “Portos Brasileiros 2009: Ranking, Área de Influência, Porte e Valor Agregado Médio dos Produtos Movimentados“, que nos traz um raio-x dos portos em nosso país.
Para cada porto, é apresentado um perfil com volume de carga, tipos de produtos movimentados e área de influência.  O estudo também inclui um ranking dos portos nacionais.
A primeira posição é ocupada pelo Porto de Santos (SP), tendo sido usado como meio para o comércio internacional de todos os estados do país, com do Amapá.  Santos movimentou, em 2007, mais 65,0
bilhões de dólares em comércio internacional. Sua movimentação abrange todos os setores de atividades.

Este é o ranking dos 34 portos estudados, baseado na sua movimentação em 2007 (em US$ milhões):
  1. Santos – SP ( 65.380,03 )
  2. Vitória – ES ( 17.087,30 )
  3. Paranaguá – PR ( 16.553,17 )
  4. Rio Grande – RS ( 13.265,23 )
  5. Rio de Janeiro – RJ ( 12.183,12 )
  6. Itajaí – SC ( 7.884,11 )
  7. São Sebastião – SP ( 7.059,61 )
  8. São Luís – MA ( 6.799,67 )
  9. Aratu – BA ( 5.586,75 )
  10. São Francisco do Sul – SC ( 5.534,28 )
  11. Porto Alegre – RS ( 4.879,54 )
  12. Manaus – AM ( 4.843,23 )
  13. Itaguaí (Sepetiba) – RJ ( 4.369,19 )
  14. Salvador – BA ( 4.317,82 )
  15. Suape – PE ( 1.979,91 )
  16. Pecém – CE ( 1.972,79 )
  17. Munguba – PA ( 1.925,49 )
  18. Belém – PA ( 926,03 )
  19. Fortaleza – CE ( 754,42 )
  20. Imbituba – SC ( 726,20 )
  21. Maceió – AL ( 665,88 )
  22. Niterói – RJ ( 650,51 )
  23. Santarém – PA ( 517,73 )
  24. Recife – PE ( 472,27 )
  25. Antonina – PR ( 354,84 )
  26. Macaé – RJ ( 352,63 )
  27. Ilhéus – BA ( 257,92 )
  28. Natal – RN ( 158,71 )
  29. Porto Xavier – RS ( 106,22 )
  30. Corumbá – MS ( 97,83 )
  31. Aracaju – SE ( 95,95 )
  32. Itaqui – RS ( 64,63 )
  33. Macapá – AP ( 64,21 )
  34. Cabedelo – PB (63,88 )
Outros dados apresentados são:
  • Hinterlândia dos Portos
  • Movimentação por Setor de Atividade
  • Valor Agregado Médio Comercializado
  • Comércio Exterior
  • Classificação em Âmbito Nacional, Regional ou Local
  • Ranking por Pontuação



Fonte: Publicado em 25/06/2009 por Luiz Paiva em Transporte Maritímo

Como escolher corretamente seu curso em logística

A seguir estão algumas dicas para as pessoas que querem fazer um curso de logística. Estes pontos servem como orientação não só para quem quer um curso de longa duração (graduação ou pós-graduação), mas também para quem procura um aperfeiçoamento com cursos mais curtos.
1. Decida o que você quer. Este é o ponto mais importante. Avalie seus objetivos no curto, médio e longo prazo, para que saiba o que realmente precisa para sua carreira. Talvez não valha a pena investir tempo e dinheiro em um curso de longa duração se você ainda tem dúvidas sobre seus objetivos. Quem sabe um curso rápido pode lhe dar uma visão melhor da área e sirva como base para uma decisão de longo prazo.
2. Leve em conta seu horário. Se você encaixa um curso de uma forma que seu horário fica apertado e sem flexibilidade, terá dificuldades em segui-lo corretamente. Leve em consideração o tempo que você costuma ficar a mais no trabalho e suas outras atividades do dia-a-dia. O curso deve se encaixar em seu horário com uma certa folga, para permitir que seja um benefício para você, e não um estorvo.
3. Avalie se o mestrado vale a pena. Hoje em dia há uma grande oferta de cursos de pós-graduação e mestrado em logística, transportes e cadeia de suprimento. No entanto, o investimento em tempo e dinheiro é considerável. Avalie se os benefícios que o curso oferece (conhecimento, contatos, currículo) realmente se refletirão em ganhos reais (não somente financeiros) em sua carreira. Em alguns casos, alguns bons cursos de curta duração podem ser suficientes para alavancar a carreira do profissional. Fale com seu departamento de recursos humanos para descobrir se o curso que você pretende fazer alavancará sua posição na empresa.
4. Verifique a reputação da escola. Não desperdice seu dinheiro em cursos em instituições desconhecidas ou com má reputação. Se tem dúvidas, pesquise mais sobre a instituição com colegas e pela internet (fórums e listas de discussão). Normalmente vale a pena pagar um pouco mais por um curso de uma escolha reconhecida, já que o benefício será diretamente em seu conhecimento e seu REconhecimento.
5. Analise a ementa do curso. Não se deixe levar somente pelo nome do curso. Veja se a ementa é o que você realmente procura, e está direcionada a seus objetivos de carreira. O nome do curso e a escolha podem ficar muito bem em seu currículo, mas se o conhecimento que você adquirir não se aplicar em seu trabalho, terá desperdiçado seu dinheiro.
6. O conteúdo é relevante para sua profissão? Os conceitos aprendidos no curso devem ser aplicáveis a seu trabalho (seja agora ou no médio/longo prazo). Algumas pessoas gostam de cursos mais “filosóficos”, mas na prática o que conta mesmo é como você irá melhorar sua performance na profissão com os conhecimentos adquiridos.
7. Veja a composição da classe. Um curso em logística também é uma ótima oportunidade para construir sua rede de relacionamentos profissionais. Seus colegas e seus professores devem ser pessoas com as quais você teria interesse em manter contato, discutir idéias e ter uma apoio mútuo em negócios ou empregos futuros.
8. Converse com alunos da instituição. Esta é uma ótima forma de avaliar o curso, se você tem confiança na pessoa que está lhe dando as informações. Tenha cuidado ao conversar com desconhecidos, já que eles podem falar bem do curso como forma de autopromoção. Uma opinião sincera sobre o curso ou a instituição é uma ferramenta valiosa para avaliar se você está tomando a decisão correta.
9. Descubra se a instituição oferece outras formas de estudo e colaboração. Muitas instituições e universidades possuem atividades extra-curriculares, como pesquisas, empresas júnior, grupos de estudo e serviço social. Estas podem ser ótimas oportunidades para aprimorar seu conhecimento, seus contatos e sua experiência.
10. Verifique a força da rede de alunos da instituição. Algumas instituições organizam a rede de alunos e ex-alunos através de organizações, listas de discussão, fórums e outros meios. Estas redes servem para manter o contato pessoal e profissional com seus colegas, e podem dar um ótimo retorno de longo prazo em sua carreira na logística.
fonte: Inbound Logistics

Gestão de Risco: muito alem do roubo de cargas

Cursos de Logística

Curso de logística é novo, mas já tem aceitação

Mercado tem oferecido boas colocações para os estudantes.
Nas empresas, profissionais podem chegar a cargos de gerência e diretoria.
Simone Harnik  
Do G1, em São Paulo


O curso de tecnologia em logística é recente no país, quando comparado, por exemplo, às tradicionais engenharias. Com menos de uma década de existência, segundo o diretor do Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo (Sintep), Décio Moreira, a graduação já vem se consolidando no mercado.

Conheça outras carreiras

“Os índices de empregabilidade são altos. E logística é uma área bastante importante, que trata dos transportes e está ligada aos resultados de uma empresa”, afirma. “O tecnólogo pode trabalhar em um gama de lugares, desde as pequenas mercearias, até grandes empresas de exportação”, diz o coordenador do curso na Universidade Estadual de Goiás (UEG), Flávio Gomes de Morais.

“A aceitação no mercado está sendo construída neste momento”, pontua Waltson Limad, coordenador do trabalho de graduação e de estágio da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP) da unidade de Carapicuíba. Segundo o professor, apesar de o curso ser novo, os estudantes têm conseguido boas colocações. 
Nas empresas, os profissionais podem assumir funções como analista, supervisor, coordenador, gerente, diretor. A ascensão, muitas vezes, depende de complemento da formação, com especializações, e do domínio de outros idiomas, como o inglês e o espanhol.

De acordo com Moreira, do Sintep, a remuneração inicial convencionada para o estado de São Paulo foi de R$ 2.404, por 8 horas diárias de serviço. Em outros estados do país deve haver alguma flutuação no valor.

Tecnologia ou bacharelado Os cursos superiores de tecnologia têm cerca de 40 anos no país. Assim, quando eles não existiam, algumas das funções exercidas por tecnólogos pertenciam ao rol de atividades de engenheiros e de outros bacharéis.

Tanto os bacharelados quanto os cursos de tecnologia conferem diploma de curso superior ao estudante. Porém, certas empresas, dentre elas algumas públicas, restringem a contratação de tecnólogos.

“A questão de ser tecnólogo é priorizar situações praticas para minimizar o tempo de aprendizagem”, resume Morais, da UEG. 

Fonte:

 

Dicionário de Logística T - Z

DICIONÁRIO DA LOGÍSTICA        
                         


Tacógrafo - Instrumento destinado a registrar movimentos ou velocidades; tacômetro registrador.
Tacômetro - Aparelho que serve para medir o número de rotações por minuto do motor e, portanto, a velocidade de máquinas ou veículos; o mesmo que taquímetro.
Tank Container - Tipo de contêiner de forma cilíndrica, fixado dentro de uma armação retangular, nas medidas de 20 e 40 pés. É utilizado para o transporte de cargas líquidas.

Taquímetro - O mesmo que tacômetro.
Tara
- Peso de uma unidade de transporte intermodal ou veículo sem carga. Ao se pesar o total subtrai-se a tara, chegando-se assim ao peso da carga.
Taxa de Valor Liberado ou Released-Value Rates
- Taxa baseada sobre o valor do transporte.
Team Building - dinâmica de grupo em área externa, onde os participantes serão expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada.

Têmpera - Palavra utilizada no setor de Produção, que significa o processo de tratamento térmico nos aços, para que obtenha maior dureza e resistência
mecânica. Consiste no aquecimento do mesmo até ficar avermelhado e em
seguida é resfriado bruscamente colocando-o na água ou no óleo. Esta
operação faz com que haja uma aglutinação das moléculas do aço, tornando-o mais rígido e resistente. Geralmente é feito em setores das
peças/ferramentas que sofrerão forte impacto durante sua vida útil, ou ação constante em outras peças ou mesmo de outras peças.

Tempo de Compra - É o período compreendido entre a data de recebimento, pelo Departamento de Compras, do Pedido de Compra (via papel ou sistema) até a data do fechamento do pedido.

Tempo de Fornecimento - É o período compreendido entre o fechamento do pedido de compras junto ao fornecedor, até a data de entrega dos materiais no local combinado.
Tempo do Pedido de Compra
- É o período compreendido entre a requisição (via papel ou sistema) do usuário, até a aprovação final dos seus superiores, formalizando assim o documento (via papel ou via sistema), que seguirá para o Departamento de Compras.
Tempo de Recebimento - É o tempo compreendido entre a chegada do material, até a liberação do mesmo para estoque, após ter sido feita toda a conferência de quantidades, documentos, material (quebras, testes, se é o mesmo que foi solicitado, etc.).
Tempo de Ressuprimento
- É a somatória de todos os Tempos, ou seja, o Tempo do Pedido de Compra mais o Tempo de Compra, mais o Tempo de Fornecimento, mais o Tempo de Transporte, mais o Tempo de Recebimento. Compreende o fechamento do círculo, entre a requisição por parte do usuário final, até o material estar disponível para utilização.
Tempo de Transporte - É o período compreendido entre a data de entrega do material no local combinado, até a chegada do mesmo no local de destino.

Terminal - Ponto inicial ou final para embarque e/ou desembarque de cargas e passageiros.
TEU (Twenty Foot Equivalent Unit) - Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.  
THC (Terminal Handling Charge) - O mesmo que Capatazia.
Time to Market ou Tempo até o Mercado - É o tempo necessário para projetar, aprovar, construir e entregar um produto.
TKU - Toneladas transportadas por quilômetro útil.
TMS - Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.
Toco
- Caminhão que tem o eixo simples na carroceria, ou seja, não é duplo.
To Order - Documento ou título emitido à ordem.

Touch Screen - Tela sensível ao toque.
TPA  - Trabalhadores Portuários Avulsos.
TQC ou Total Quality Control - Literalmente, Controle da Qualidade Total. Sistema criado em todas as fases de uma empresa de manufatura, da engenharia de projeto à distribuição, que busca assegurar “defeito zero”  na produção.
TQM (Total Quality Management ou Gestão da Qualidade Total) - Foi criado em 1985 pela Naval Air Systems Comand para descrever o seu enfoque de gerenciamento ao estilo japonês para o aperfeiçoamento da qualidade.
Trading Company - Termo utilizado para empresas, que operam no comércio internacional, importando e exportando mercadorias e/ou serviços próprios ou de terceiros.
Trackstar - Veículo utilizado no setor ferroviário para verificação e manutenção dos trilhos, dormentes e geometria.
Trade-off ou Compensação - Na sua forma básica, o resultado incorre em um aumento de custos em uma determinada área com o intuito de obter uma grande vantagem em relação as outras (em termos de aumento de rendimento e lucro).
Transbordo ou Transhipment - Transferir mercadorias/produtos de um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso da operação de entrega.
Transit Time - Termo utilizado no transporte marítimo, que significa o tempo que o navio gasta para completar uma viagem ou trecho/percurso.
Transporte - É a parte da logística responsável pelo deslocamento de cargas
em geral e pessoas, através dos vários modais existentes.
Transporte Intermodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, com emissão de documentos independentes, onde cada transportador assume responsabilidade por seu transporte. São utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, com a responsabilidade do embarcador.
Transporte Multimodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, sendo emitido apenas um único conhecimento de transporte pelo único responsável pelo transporte, que é o OTM - Operador de Transporte Multimodal.
Trapiche - Armazém de mercadorias junto ao cais.
Treminhões - é o conjunto formado por um caminhão normal ou cavalo mecânico mais semi-reboque, engatado em 2 reboques, formando assim um conjunto de três carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Trick - é uma asa-delta motorizada que vem equipada com rodas e/ou flutuadores e assentos de fibra de vidro.
Truck - Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, são 2 eixos juntos. O objetivo é aguentar mais peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.
Turnover - Palavra em inglês, que na tradução quer dizer: rotatividade; movimentação; giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável a curto prazo; vendas.      
UEPS - é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Último a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair.
Umland
- Entende-se pelo ambiente físico portuário, ou seja, o porto em si, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta.
Uniqueness - expressão utilizada sobre a organização / empresa que é muito difícil de ser copiada.
Unitização - é agregar diversos pacotes ou embalagens menores numa carga unitária maior.
UPC - Universal Product Code ou Código Universal de Produto.
VAN - Value Added Network.
VDM – Sigla utilizada no transporte rodoviário, que significa Volume Diário Médio de Tráfego. É obtido pelo número do tráfego anual dividido por 365 dias.
Vento de calda - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido de direção da rota da aeronave.
Vento de proa - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido oposto de direção da rota da aeronave.
Vento de través - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido de direção para a lateral da aeronave, tanto em vôo de cruzeiro como para pouso/decolagem.
VFR - Sigla usada na aviação para designar as regras de vôo visual.
Vídeo Superstitial - São filmes publicitários (comerciais) feitos para serem
exibidos pela Internet. Possuem maior tecnologia e recursos de maior
interação com o usuário.
VLC - Veículo Leve de Carga.
VMC - Veículo Médio de Carga.
VMI - Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor, que é quando o fornecedor em parceria com o cliente, repõe de forma contínua o estoque do cliente, baseado em informações eletrônicas recebidas.
Vorland - Significa o maior ou menor afastamento de um porto em relação às principais rotas de navegação ou sua área de abrangência marítima e, igualmente, influência a escolha do armador.

VU - Sigla utilizada no transporte aéreo, que significa a velocidade que a aeronave atinge e não pode mais desistir de decolar. A partir desta velocidade, que varia de acordo com cada tipo de aeronave, a desistência de alçar vôo, poderá significar acidentes ou maiores riscos, pois os comandos (freios, reversos, flape) podem não serem suficientes para parar com segurança.
VUC  - Veículo Urbano de Carga.
XML  - Extensible Markup Language, protocolo de comunicação.
Wharf age - Capatazia e taxas cobradas pelos portos e aeroportos relativas a utilização da infra-estrutura dos mesmos.
WCS - Warehouse Control Systems ou Sistemas de Controle de Armazém.
Wharfage ou Taxa de atracação - É a taxa cobrada pela administração de um porto para utilização do mesmo, nas operações que envolvem atracação, carga, descarga e estocagem nas docas e armazéns ligados ao porto.
Wireless - Sistema de acesso sem fio.
WMS - Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém.
Workflow - Processo no qual a informação flui por toda organização, de maneira rápida e organizada, seguindo a sequência pré-estabelecida de tramitação.
WWW - World Wide Web.
Zona de Livre Comércio ou Zona Franca - é uma zona (local ou região de um estado ou país) onde os produtos ou materiais são considerados isentos de taxas e tarifas de importação, com anuência das autoridades fiscais governamentais.

Dicionário de Logística Q - S

DICIONÁRIO DA LOGÍSTICA        
                         


QAV
- Querosene de Aviação.
QFD
ou Quality Funcion Deployment
- Literalmente, Desdobramento da Função Qualidade. Metodologia com base nas pessoas para determinar rigorosamente as necessidades e desejos dos clientes.

QR - Resposta Rápida.
QS 9000 - Quality System Requirements. Norma criada pelas três maiores empresas automobilísticas americanas: Ford, General Motors e Chrysler. Seu objetivo é a redução de sistemas paralelos  de desenvolvimento de fornecedores pelas montadoras, com vistas a uma conseqüente redução substancial de custos. Exige-se a melhoria contínua.
Quike Step - Em português significa passo acelerado.
Rampas de escape - Utilizadas principalmente no transporte rodoviário, são dispositivos especiais, posicionados em determinados pontos das rodovias, projetados para permitir uma saída de emergência para veículos que apresentem falhas ou perdas de freios em declives íngremes, retirando-os do fluxo de tráfego e dissipando as suas energias pela aplicação de resistência ao rolamento, desaceleração gravitacional ou ambas.
Rebocador - Pequeno vapor utilizado para rebocar navios ou manobrá-los com segurança em áreas dos portos.
Reboque ou bi-trem - É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Rechego - expressão utilizada em portos, que caracteriza a movimentação de cargas à granel entre pátios, feita por tratores e/ou outros equipamentos de movimentação.
REDEX - Recinto Especial para Despacho aduaneiro de Exportação.
Reefer - Navio ou container frigorífico. Para navio é o tipo com os porões ou cobertas devidamente isolados e equipados para o transporte de carga frigorífica ou perecível, como carne, frutas, etc.
Reengenharia - Método usado para reprojetar e reformar sistematicamente toda uma empresa, funções e processo.
RFDC -
Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofrequência.
RFID - Radiofrequency Identification Data ou Identificação via radiofreqüência.
RNTRC - Registro Nacional de Transportadores de Carga.
Road railer -
carreta bimodal, que ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.
RO-RO ou Roll On - Roll Off - Tipo de navio com uma rampa na popa ou na proa, por onde veículos (com carga ou vazios) são transportados. O acesso é diretamente do navio para o cais.
Rota ou Plano de Viagem - É o percurso escolhido para o transporte, por veículos, através de vias terrestres, rios, corredores marítimos e/ou corredores aéreos, considerando a menor distância, menor tempo, menor custo ou uma combinação destes. Tudo isto, podendo estar conjugado com múltiplas origens e destinos.
Rotatividade - É a indicação do número de vezes que um estoque se renovou. (Ra = Ca/Em) onde Ca é o consumo total anual e Em é a média aritmética dos 12 estoques mensais.
Rough Cut - corte bruto.
SAC ou Customer Service
- Serviço de Atendimento ao Consumidor ou Cliente.
Said To Contain - Expressão de comércio exterior que é colocada em Conhecimento de Embarque, significando que o transportador desconhece o conteúdo da embalagem dos volumes recebidos a bordo.
Saldo disponível - É a quantidade física em estoque, já abatendo as quantidades em estoque que estão reservadas.
Scanner - Aparelho ou sistema eletrônico que converte através de leitura ótica, informações codificadas em numeração alfanumérica ou simbolização em barras.
SCE - Supply Chain Execution ou Execução da Cadeia de Abastecimento.
SCM - Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.
SCOR - Supply Chain Operation Model ou Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Abastecimento. Foi crido pelo Supply Chain Council (USA) visando padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.
SCP - Supply Chain Planning ou Planejamento da Cadeia de Abastecimento.
Sealing - O ato ou processo de se fixar um lacre numa embalagem, mantendo a carga isolada até o seu destino. O lacre pode ser numa caixa, container, etc.
Semi-reboque - é o conjunto monolítico formado pela carroceria com um eixo e rodas. É engatado no cavalo mecânico ou trator para o transporte, ou ainda   passa a ser utilizado como reboque, quando é engatado em um dolly. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Set-up - tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.
Ship Broker
- Agente Marítimo.
Shipping ou Expedição - Departamento de uma empresa que de posse da Nota Fiscal ou uma pré-Nota Fiscal identifica, separa, embala, pesa (se necessário) e carrega os materiais nos veículos de transporte.
Shipping Area - Área de Expedição.
Sidelifter - É uma carreta com guindaste próprio para auto-embarque ou desembarque de conteineres.
Sidetrack ou caminho alternativo - É quando se utiliza um percurso diferente do habitual ou previsto, por variados motivos (trânsito ruim, segurança, etc.).
Sider - tipo de carroceria de caminhão, que tem lonas retráteis em suas laterais.
SIL
- Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos. Para a alta administração serve para planejamentos, políticas e decisões estratégicas; Para a média gerência serve para planejamentos e decisões táticos; Para a supervisão serve para planejamentos, decisões e controles operacionais; Para o operacional serve para processamentos de transações e resposta a consultas.
Silo - Depósito impermeável para armazenamento de granéis com aparelhamento para carga por cima e descarga por baixo.
SKU -
Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.
SLA  - Service Level Agreement ou Acordo sobre o Nível de Serviço.
SLM  - Service Level Management ou Gerenciamento do Nível de Serviço.
SLM  - Strategic Logistics Management ou Gestão Logística Estratégica.
SLOB - Slow Moving and Obsolete Items ou Itens Obsoletos e de Movimentação Baixa.
Smart tag ou e-tag - Etiqueta inteligente que possui um microchip capaz de armazenar várias informações, como data de validade, lote de fabricação, descrição do produto, etc. Os dados são transmitidos por meio de radiofrequência a um equipamento de leitura.
SMS  - Short Mensaging System.
Sobretaxa ou Surcharge - Taxa adicional cobrada além do frete normal.
Stakeholders - Palavra, que significa depositários. Pessoa ou grupo com interesse na performance de organização e no meio ambiente na qual opera.
Stock options - Programa de Ações - um incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa onde trabalham por um preço abaixo do mercado.
Stowage 1 - Expressão utilizada no transporte marítimo, que significa a estiva, ou seja, o ato, maneira ou processo de se colocar e arrumar a carga a bordo.
Stowage 2 -O custo deste serviço, que é arcado pelo armador ou afretador.
STV
- Veículo de Transferência Ordenado.
Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.